"Consciously we teach what we know, unconsciously we teach who we are." Hamachek, 1999

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Student's projects part II - Projetos de estudantes parte II

Bachelor Thesis - Environmental Engineering part 2

Well, I attended another seminar of the bachelor thesis of Environmental Engineering and below is a short summary of the ideas presented.
The first student proposed a recovery system for solid waste in Finland. It is an experimental study in which the student has collected the same residue from different locations, studied the weight percentage of solid residue after oven drying, drying time, and other variables. Also an analysis was made of the particle size. There was also an analysis of the material found in waste.
There is an interest in using part of the waste in energy production, analyzing if they are combustible.
The student made the job very well, showing different ways to apply it, each way with its pros and cons. It's a well developed job, with real application in society. In addition he has come into contact with different companies that could help in the application in society.
The second proposed using Student Halloysite (a mineral formula Al2Si2O5(OH)4) as an additive for fixing nutrients in the soil, because this mineral has the ability to exchange cations, particularly alkali metals such as potassium, sodium and also phosphorus in addition to nitrogen. The student built a filtration system with low cost materials, studied different rates of filtration. The research is a little bit academic but still shows an application in society. The work material came from Poland because they have a large reserve of this mineral.
The third student proposed a safety guide for workers at hydroelectric plants.
Her goal is to reduce the possible industrial accidents in these environments. The work is already being done in partnership with a company called Andritz Hydro.
The work of the fourth student is a nanoantena with electromagnetic pickups to convert radiation into electricity. The idea is to use nanocelulose as material for power generation. It's a good academic work, but with the possibility of application. I believe that the costs of this form of energy production would be high.


Seminários de Trabalho de Conclusão de Curso - Engenharia Ambiental parte 2

Bem, fui assistir a mais um seminário sobre os trabalhos de conclusão de curso de Engenharia Ambiental e abaixo segue um pequeno resumo das ideias apresentadas.
O primeiro aluno propôs um sistema de recuperação dos resíduos sólidos na Finlândia. É um trabalho experimental onde o mesmo coletou resíduos de diferentes locais, estudou a porcentagem em massa de resíduos sólidos após secagem em forno, tempo de secagem entre outras variáveis. Também foi feita uma análise do tamanho de partículas. Também foi feita uma análise do material encontrado nos resíduos.
Há um interesse em utilizar parte dos resíduos na produção de energia, analisando se os mesmos são combustíveis.
O aluno apresentou o trabalho muito bem, mostrando diferentes formas de aplicá-lo, cada forma com seus prós e contras. É um trabalho bastante estruturado e com aplicação real na sociedade. Além disto ele já entrou em contato com diferentes empresas que podem auxiliar na aplicação na sociedade.
A segunda estudante propôs a utilização de Halloysite (um mineral de fórmula Al2Si2O5(OH)4) como aditivo nos solos para fixar nutrientes, pois este mineral tem a capacidade de trocar cátions, principalmente de metais alcalinos como potássio, sódio além de nitrogênio e fósforo. A aluna construiu um sistema de filtração com materiais de baixo custo, estudou diferentes fluxos de filtração. A pesquisa é bem acadêmica porém ainda mostra uma aplicação na sociedade. O material de trabalho veio da Polônia, pois eles possuem uma grande reserva deste mineral.
A terceira aluna propôs um guia de segurança para trabalhadores em usinas hidrelétricas.
O seu objetivo é o de reduzir os possíveis acidentes de trabalho nestes ambientes. O trabalho já está sendo realizado em parceria com uma empresa chamada Andritz Hydro.
O trabalho da quarta aluna é uma nanoantena com coletores eletromagnéticos para converter radiação em eletricidade. A ideia é utilizar nanocelulose como material para geração de energia. É um trabalho bem acadêmico, porém com possibilidade de aplicação. Acredito que os custos dessa forma de produção de energia seriam elevados.

Bruno Pereira Garcês

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Proakatemia - Pro Academy - Empreendedorismo

Proakatemia (Proacademy)

Proakatemia in Tampere University of Applied Sciences is a community where the students can study entrepreneurship and team leadership. They also actively develop teamwork and leadership skills. During the studies, they carry out customer projects through which they gain experience and earn money for their team enterprises. Proakatemia’s wide national and international networks provide to the students an opportunity to create a wide network of contacts already during the studies.
The main goal is promoting entrepreneurship. Collaborative networks built during the studies ease access to working life.
In Proacademy, students have one year of common management and business studies and 2,5 years of entrepreneurship.
Proakatemia has the most incredible numbers I've seen in Finland:
96% of the students graduate in time and the other 4% graduate in about 3 months later.
Proacademy uses the learning-by-doing method.
They perform a team-learning company twice a week and the rest of the time is controlled by the students themselves.
The studies aim some skills:
Teamwork skills;
Responsibility;
Interest in Entrepreneurship;
Language studies.
The entrepreneurship is based in 5 different phases:
- Trust: Teambuilding; Common goals; Learning Together; Coaches' support; Starting joint company;
- Courage: Responsibility; Customers contacts; Stepping out of the comfort zone; Creativity; International activities;
- Action: Sales; Project management; Financially viable operation; leadership; community spirit; Active participation in projects;
- Learning: Dialogue in teams; Literature; Learning by doing and feedback; Learning from customers, seminars, media; Constructing knowledge and ideas together;
- Success: Self-leadership, find one's strengths; Sharpening the business strategy; Using trends and environment analysis; Networks; Owning customers; Productization and portfolio management; Efficiency orientation; Innovative leadership skills.
 
Just-in-time learning! The students learn some subjects when they need that knowledge.
The are no teachers in Proakatemia. There are coaches. The coach is supposed to ask questions, not to give answers. It's easier to coach in a field that you are not an expert.
"Sometimes we need to be more teachers and less policemen" It was a nice consideration about a coach of Proacademy.
When the students enter Proakatemia they start a new company that provides different services for other bigger companies as Sales and marketing, web design and services, audiovisual production and print media, innovations, financial administration and business and event organizing.

Click here to watch a video about Proacademy


Proakatemia (Proacademy) - Empreendedorismo em TAMK

Proakatemia é uma parte da Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere onde os estudantes podem estudar empreendedorismo, trabalho em equipe e liderança. Eles também podem desenvolver ativamente estas habilidades e competências. Durante os estudos, os estudantes fornecem serviços a empresas e, assim, ganham experiência e dinheiro das mesmas para as suas próprias empresas.
Proakatemia possui um aspecto nacional e internacional, como uma rede de contados que fornece aos estudantes uma oportunidade de criar uma grande rede de contatos.
O principal objetivo é promover o empreendedorismo.  Redes colaborativas construídas durante os estudos facilitam o acesso ao mercado de trabalho.
Na Proakatemia, os estudantes tem um ano de aulas regulares com conteúdos relacionados à administração e marketing e os outros 2 anos e meio de empreendedorismo.
Quando os estudantes entram em Proakatemia, eles criam uma empresa que desenvolve diferentes serviços para outras empresas já estabelecias como vendas e marketing, we design e serviços de internet, produção audiovisual e mídia impressa, inovações, administração financeira e negócios e organização de eventos.
Proakatemia possui os números mais expressivos que eu vi na Finlândia:
96% dos estudantes terminam o curso no tempo correto e os 4% restantes terminam 3 a 4 meses depois.
Proakatemia usa a metodologia "Aprender fazendo".
Eles possuem duas reuniões semanais de estudos sobre empreendedorismo, marketing, vendas e o resto to tempo é controlados pelos próprios alunos, não há horário fixo.
Os estudos tem como objetivo algumas competências e habilidades:
Trabalho em Equipe;
Responsabilidade;
Espírito Empreendedor;
Estudos de idiomas.
O empreendedorismo em Proakatemia é baseado em 5 fases:
- Confiança: Construção de equipes; Objetivos comuns; Suporte dos instrutores; Começar uma empresa;
- Coragem: Responsabilidade; Contato com clientes; Saída da zona de conforto; Criatividade, Atividades internacionais;
- Ação: Vendas; Gerenciamento de projetos; Operações viáveis financeiramente; Liderança; Participação ativa em projetos; Espírito de comunidade;
- Aprendizagem: Diálogo em equipes; Literatura; Aprender fazendo e dando feedback; Aprender com os clientes; Seminários; Mídia; Construção do conhecimento e de ideias juntos;
- Sucesso: Auto liderança; Encontrar os pontos fortes de cada um; Refinar a estratégia de negócios;
Utilização de análise de ambientes; Conquistar clientes; Desenvolvimento de produto e gerenciamento de portfólio; Orientação eficiente; Habilidades inovadores de liderança.
Aprendizagem no tempo certo! Os estudantes aprendem os conteúdos quando eles precisam utilizá-lo.
Ah...  e o ambiente de aprendizagem vocês já podem perceber pelas fotos. Totalmente diferente das tradicionais salas de aula.
Não há professores em Proakatemia. Eles são instrutores ou tutores. Os tutores precisam fazer as questões e não fornecer as respostas, assim o aprendizado é mais eficiente. É mais fácil para um tutor atuar se ele não for exatamente um especialista na área que está auxiliando os alunos.
"Algumas vezes nós precisamos ser mais professores e menos militares" Esta foi uma excelente frase de uma das tutoras que nos acompanhou.

Bruno Pereira Garcês

terça-feira, 14 de abril de 2015

Games in the classroom - Jogos em sala de aula

Gamification

Last Friday our subject was Gamification, and the lesson was supposed to be guided by us, teachers for the future. So we decided to play some educational games in the classroom with our colleagues and some people of TAMK and outside TAMK that are interested in gamification.
I talked a little about board games in education, Mr Seppo, an electric engineer teacher of TAMK talked about his game using Power Point and Visual Basic to teach electric circuits, Gustavo told about unplugged coding, Ricardo showed us the light robot, that can improve the coding skills of the students and Cynthia and Fabrício showed us a Lean Bicycle Factory that help management students.
I'd like to share my lesson plan and after that I will talk a little about how the class ran.

Board Games - Lesson Plan
Introduction (15 minutes)
In small groups, discuss the difference between a play, a game, a serious game, a simulation and gamification.
Questions to discuss:
Are they spontaneous? Do they have rules? Do they have goals? Are they structured? Do they have a Real World Outcome?
Expected Learning Outcomes:
Understand the difference between play, game, serious game, simulation and gamification.

Board games (30 minutes)
A little introduction about board games.
Questions to discuss (5 minutes):
What is a board game? Examples. Is there any difference between the board games? How to use board games in education?
OPERA method (15 minutes)
What competences are necessary for the teachers to work with board games?
Video about motivation (5 minutes)
Mini-lecture "How to make a board game?" (5 minutes)
Prezi Presentation
Expected Learning Outcomes:
Know more about board games, their use in education, the competences needed for a teacher and how to make or adapt a board game to use in the classroom.

Play a board game (10 minutes)
I developed a board game about things that we've seen in our VET program, like learning theories, methodologies, people, places and others. 

During my part, I couldn't run the time the way I wanted, because the discussions were very good, so I think I have proposed little time for discussions, so I had to cut off the OPERA method about the competences needed.
I also changed the place of the video about motivation because during the discussion, people just got in this topic, so I decided to show it earlier.
And the game was very nice in my point of view. My colleagues seemed to be motivated by the questions and tried hard to find the correct answers in their group.
The main thing that I wanted to show is that we can make good games with low resources. We can make it, it just depends of us.
After that, Mr Seppo showed us his game to help students of the first year know more about electric circuits. The students usually comes to the undergraduate level without previous knowledge about this topic, so it's better to use games. And his games are made so the student can play at home. He just uses Power Point and some coding skills with Visual Basic.
Gustavo presented us a kind of unplugged coding. This showed us that we are coding every time in our minds. It was a very nice activity where we developed kind of algorithms to send a post card or fry an egg. And then, our algorithms go to the other groups, so they can find some steps that we probably forgot. It's a very nice way to work with logics.
Ricardo showed us another game that is the light robot. Light robot is a robot that has to turn on some lights in some spaces in a board. But to get to these spaces, he must give his steps in a logical order. So this game also can improve the logics of students.
I think that logic is a fundamental skill that every student must have. I don't say that they need to know how to code, but they have to have logical thinking, so they could understand many things in the world.
Cynthia and Fabrício showed us a Lean Bicycle Factory. This game is a factory that must improve their profits by doing some changes in their production line. It's a good game to improve some management skills and to work some theories with the students.
We could saw many ways to work with gamification. It's a good cognitive way and also a social way to work in the classroom. In my opinion it's a good way to learn, because it may motivates the students and motivation is one of our challenges today.
Thanks for reading.

Ludificação

Sexta-feira passada falamos um pouco sobre ludificação, e a ficou por nossa conta, professores para o futuro. Por isso, decidimos mostrar alguns jogos educacionais em sala de aula com os nossos colegas e algumas pessoas de TAMK, ou não, que estão interessados na ludificação.
Tive a oportunidade de falar um pouco sobre jogos de tabuleiro na educação, Seppo, um professor de engenharia elétrica de TAMK falou sobre o seu jogo usando Power Point e Visual Basic para ensinar circuitos elétricos, Gustavo falou sobre "unplugged coding", Ricardo mostrou-nos o "light-bot", que pode auxiliar os estudantes a melhorar as habilidades de programação e Cynthia e Fabrício mostraram o "Lean Bicycle Factory" que é um jogo de simulação de linha de produção.
Eu gostaria de compartilhar meu plano de aula e depois irei falar um pouco como a aula aconteceu.

Jogos de tabuleiro - Plano de Aula
Introdução (15 minutos)
Em pequenos grupos, discutir a diferença entre uma brincadeira, um jogo, um jogo sério, uma simulação e ludificação.
Perguntas para discutir:
Eles são espontâneos? Possuem regras? Possuem objetivos definidos? Eles são estruturados? Eles têm relação com o mundo real?
Resultados esperados:
Entender a diferença entre brincadeira, jogo, jogo sério, simulação e ludificação.

Jogos de tabuleiro (30 minutos)
Uma pequena introdução sobre jogos de tabuleiro.
Perguntas para discutir (5 minutos):
O que é um jogo de tabuleiro? Dê Exemplos. Existe alguma diferença entre os jogos de tabuleiro? Como usar jogos de tabuleiro na educação?
Método OPERA (15 minutos)
Que competências são necessárias aos professores para trabalhar com jogos de tabuleiro?
Vídeo sobre motivação (5 minutos)
Mini-aula "Como fazer um jogo de tabuleiro?" (5 minutos)
Resultados esperados:
Saiba mais sobre jogos de tabuleiro, a sua utilização na educação, as competências necessárias para um professor e como fazer ou adaptar um jogo de tabuleiro para usar em sala de aula.

Jogando o jogo (10 minutos)
Eu desenvolvi um jogo de tabuleiro sobre os assuntos que temos visto em nosso programa de formação profissional, como teorias de aprendizagem, metodologias, pessoas, lugares e outros.

Durante a minha parte, eu não consegui controlar o tempo da forma que havia planejado, porque as discussões foram muito boas, então eu acho que propus pouco tempo para discussões, assim eu tive que cortar o método OPERA sobre as competências necessárias aos professores.
Eu também passei vídeo sobre a motivação durante a discussão da introdução, pois durante este tópico, os colegas falaram bastante sobre a motivação, então resolvi alterar o cronograma.
E o jogo foi muito bom no meu ponto de vista. Os colegas parecia estar motivados pelas perguntas e se esforçaram para encontrar as respostas corretas em seu grupo.
Meu principal objetivo foi mostrar é que nós podemos fazer bons jogos com poucos recursos. Nós podemos fazer isso, só depende de nós e um pouco de criatividade.
Depois disso, Seppo nos mostrou o seu jogo para ajudar os alunos do primeiro ano de engenharia a entender melhor os circuitos elétricos. Os alunos geralmente chegam à graduação sem o conhecimento prévio sobre o assunto, por isso os jogos são um excelente recurso. E os seus jogos são feitos para que o aluno possa jogar em casa. Ele só usa Power Point e algumas habilidades de programação com o Visual Basic.
Gustavo apresentou-nos uma espécie de "programação offline", sem utilizar computadores ou linguagens de programação. Isto nos mostrou que a programação é inerente do nosso cérebro. Programamos o tempo todo ao tomar nossas decisões. Foi uma atividade muito agradável, onde desenvolvemos alguns "algoritmos" para enviar um cartão postal ou fritar um ovo. E então, os nossos algoritmos passaram para outros grupos, para que possam encontrar alguns passos que nós provavelmente esquecemos. É uma maneira muito agradável para trabalhar com lógica de programação.
Ricardo mostrou-nos um outro jogo que é o "Light-bot" é um robô que tem que ligar algumas luzes em determinados espaços. Mas para chegar a esses espaços, ele deve dar seus passos em uma sequência lógica. Portanto, este jogo também pode melhorar as habilidades lógicas dos alunos.
Eu acho que a lógica é uma habilidade fundamental que todo aluno deve ter. Eu não digo que eles precisam saber como programar, mas eles devem ter raciocínio lógico, para que possam entender muitas coisas no mundo.
Cynthia e Fabrício nos mostraram um jogo sobre uma fábrica de bicicletas, chamado "Lean Bicycle Factory". Este jogo é uma fábrica que deve melhorar os seus lucros, fazendo algumas mudanças em sua linha de produção. É um bom jogo para melhorar algumas habilidades de gestão e de trabalhar algumas teorias com os alunos como o toyotismo.
Na aula nós podemos ver diferentes formas de se trabalhar com ludificação. É uma abordagem cognitiva e social de trabalhar em sala de aula. Na minha opinião é uma boa maneira de aprender, porque pode motivar os alunos e motivação é um dos nossos principais desafios atualmente.
Obrigado pelo interesse em ler.

Bruno Pereira Garcês

Student's projects - Projetos de Estudantes

Bachelor Thesis - Environmental Engineering

Yesterday I had the opportunity to attend a pre-presentation of the bachelor thesis of the Environmental Engineering students. Four students presented a kind of qualification before the final presentation. The main objective of this seminars are to give some feedback to the students about their project, so they can make a better bachelor thesis.
The first student proposed a book talking about the 50 best practices in environmental engineering, especially in developing countries.
It's easy to find activities on the internet, but it would be better if most of these were grouped, so this is your main idea.
The first idea of the book is on the bottle recycling system in Finland, where 90% of the glass and PET bottles are recycled. It is a great solution for 1.7 billion bottles annually.
The second idea was about a small town in Slovenia, called Vrhnika. They can separate and recycle 76% of waste.
The third idea talks about legislation. The tax cuts or tax increases in other areas can change behavior, mainly of large companies. The tendency is to reduce landfill and increase recycling, but unfortunately they are adding more incineration.
The second student talked about the deforestation in Tanzania.
His objective is to analyze and try to make people aware of the environmental, social and economic of deforestation, and seek alternatives to coal, which is widely used in the country due to lack of electricity and other sources of heat.
The third student proposed a wind power pilot plant. The idea is to not only make a pilot plant, but also write a kind of guide to its use.
The last student spoke about a technological product to increase hygiene at coffee times. The idea is to make a prototype that put the lids on coffee cups. He had the idea in 2007 and has been thinking about the same since.
Our colleague Juliano asked if he had thought in a patent for his design, but the student said it would be very expensive, and he thought of not making the patent and then develop a new and better product that he could actually patent.
We see that there are totally different projects each other, which clearly shows the issue of applied sciences. None of the research is purely academic, all seeking a real possibility of application.
Students show critical appointments, as they comment the work of others, giving suggestions, asking aspects on it and interacting with each other. I believe this peer feedback is extremely important, and see it as a future possibility.
Some important tools I saw these presentations are the Clean Cards that can make microbiological tests to analyze for the presence of microorganisms in situ. And also about Shapeways, a website where you can submit your 3D designs and they print to the desired material.

Seminários de Trabalho de Conclusão de Curso - Engenharia Ambiental

Ontem tive a oportunidade de assistir à uma pré-apresentação dos trabalhos de conclusão de curso dos alunos de Engenharia Ambiental. Quatro alunos apresentaram um tipo de qualificação antes do trabalho de conclusão. Esta qualificação tem como objetivo principal dar ideias aos estudantes sobre os seus projetos e fazer uma pré-avaliação dos mesmos, para que os alunos consigam um resultado melhor.
O primeiro estudante propôs um livro falando sobre as 50 melhores práticas na área de engenharia ambiental, principalmente nos países em desenvolvimento.
É fácil encontrar práticas na internet, porém seria melhor se grande parte destas estivessem agrupadas, portanto esta é a sua ideia principal.
A primeira ideia do livro é sobre o sistema de reciclagem de garrafas da Finlândia, onde 90% doas garrafas de vidro e PET são recicladas. É uma grande solução para 1,7 bilhão de vasilhames anualmente.
A segunda ideia foi sobre uma pequena cidade na Eslovênia, chamada Vrhnika. Eles conseguem separar e reciclar 76% do lixo.
A terceira ideia fala sobre legislação. A redução de impostos ou aumento de impostos em outras áreas podem mudar o comportamento, principalmente das grandes empresas. A tendência é diminuir os aterros e aumentar a reciclagem, porém o que mais aumenta é a incineração.
O segundo estudante falou sobre o desmatamento na Tanzânia.
O seu objetivo é analisar e tentar conscientizar as pessoas sobre as consequências ambientais, sociais e econômicas do desmatamento, além de buscar alternativas para o carvão, que é muito utilizado no país devido à falta de energia elétrica e outras fontes de calor.
A terceira estudante propôs uma planta piloto de energia eólica. A ideia não é só fazer uma planta piloto, mas também escrever uma espécie de guia para a utilização da mesma.
O último estudante falou sobre um produto tecnológico para aumentar a higiene na hora do café. A ideia é fazer um protótipo que coloque as tampinhas nos copos de café. O mesmo teve a ideia em 2007 e vem pensando na mesma desde então.
Nosso colega Juliano perguntou se o mesmo pensava em uma patente para o seu projeto, porém o estudante disse que ficaria muito caro, e ele pensou em não fazer a patente e depois desenvolver um novo produto, aperfeiçoado em que ele possa realmente patentear.
Vemos que há trabalhos totalmente diferentes uns dos outros, o que mostra claramente a questão das ciências aplicadas. Nenhuma das pesquisas é meramente acadêmica, todas buscam uma possibilidade real de aplicação.
Os alunos se mostram críticos, pois eles comentam os trabalhos dos outros, dando sugestões, perguntando aspectos sobre o mesmo e interagindo entre si. Acredito que esse feedback feito pelos pares é extremamente importante, e vejo como uma possibilidade futura.
Algumas ferramentas importantes que vi nestas apresentações são os Clean Cards que podem fazer testes microbiológicos para analisar sobre a presença de microrganismos in situ. E também sobre Shapeways, um site onde você pode enviar seus desenhos 3D e eles imprimem no material desejado.
Obrigado pelo interesse em ler.

Bruno Pereira Garcês

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Research in Campus - Pesquisa no Campus

A little about research

This will be a short post just as an idea for us, teacher of the Federal Institutes in Brazil.
The Federal Institutes in Brazil have some area of expertise, in Confresa this area is basically the Agricultural and Food Science. However, the FIs have common core teachers as history, math, chemistry, who can understand these topics but are not experts in them.
Who said that students from the technical course in food science or agriculture should only do research and extension in this area?
We often see teachers guiding research projects that are not in their area to help students "earn research scholarships."
Perhaps this is because this teacher does not find a way to start developing projects in your area.
What can we do in this case?
Recently I've met a department called Floworks. Floworks is a research environment where teachers "register" their projects, their demands and the students register to participate in these projects in groups and thus try to solve the demands of teachers.
Floworks offers learning environment that is really very inspiring, some tools that students and teachers may need to develop the projects and professional instruction, especially in education, marketing and business.
The idea would be to develop something in our Campus, with the collaboration of the Research and Extension coordination.
What would it take to start thinking in that situation? An environment, some small resources (computer and office material) and people interested in helping, collaborate, contribute, add up.
Something simple that can help both our students and our teachers and, if successful, can help all IFMT because it is much easier for a teacher to work in their area.
We can also assist teachers to find other teachers or students to meet other students to build projects, do research and extension.
Note that I am not wanting to discourage teachers to guide work outside their area of expertise but encourage teachers to work with what they really like and have experience.

Um pouco para a pesquisa e extensão

Este será um post breve apenas como ideia para nós nos IFs. 
Nos IFs temos a questão da área de expertise, no caso de Confresa esta área é basicamente a área Agropecuária e Agroindústria. Porém, nos IFs temos professores do núcleo comum, que podem entender mas não são experts nas áreas técnicas. 
Quem disse que alunos do curso técnico em alimentos ou agropecuária só devem fazer pesquisa e extensão nesta área?
Vemos muitas vezes os professores orientando trabalhos que não são de sua área para ajudar alunos a "ganharem bolsas".
Talvez isso aconteça por que este professor não encontra uma forma de começar a desenvolver projetos em sua área.
Conheci aqui em TAMK o Floworks. Floworks é um ambiente de pesquisa, onde os professores "cadastram" seus projetos, suas demandas e os alunos se cadastram para participar nestes projetos em grupos e, assim, tentar resolver as demandas dos professores.
Floworks oferece o ambiente de aprendizagem que é realmente muito inspirador, algumas ferramentas que os alunos ou professores podem precisar para desenvolver os projetos e instruções profissionais, principalmente na área de educação, marketing e negócios.
A ideia seria desenvolver algo parecido em nossos Campus, juntamente com as Coordenações de Pesquisa e Extensão.
O que seria necessário para começar a pensar nesta hipótese? Um ambiente, alguns pequenos recursos (computador e material para escritório) e pessoas interessadas em ajudar, colaborar, contribuir, somar.
Algo simples que pode ajudar tanto nossos alunos como nossos professores e, em caso de sucesso, pode ajudar todo IFMT, pois é muito mais fácil para um professor trabalhar na sua área de atuação.
Podemos também auxiliar professores a encontrar outros professores, ou até alunos encontrar outros alunos para montar projetos, fazer pesquisa e extensão.
Vale ressaltar que não estou querendo desestimular professores a orientar trabalhos fora de sua área de atuação e sim estimular os professores a trabalharem com aquilo que realmente gostam e possuem experiência.

Obrigado pelo interesse em ler.

Bruno Pereira Garcês

Observation #2 - PBL in Physiotherapy - Problem-based Learning na Fisioterapia

Basics of Therapeutic Training

Today, Francisco, Kelly and me went to observe a class in physiotherapy course.
I decided to observe the same aspects that I observed in my first observation.
- Learning environment:
How is the classroom organization? Can this organization facilitate the learning process?
- Teacher's Methods:
What is the methodology used by the teacher? Is it focused on students? Is it an activation methodology? What learning theory is present in the methodology?
- Behavior of students:
How students behave in class? How is the participation and interest of them?
 
And here are my observations:
- Subject:
The mechanisms and goals of gym training.
- Learning environment:
The room is organized like a little circle. There are just 10 students and they all can see each other. So, this organization is good to use for a PBL approach.
- Teacher's methods
The teacher uses the Problem-based Learning method. The students are active in the process. She just interrupt their discussion to add some important points or to make them go back to the "line". The students have to study before come to the class. They had a task on last class and they searched about this task and discuss in the class to make a document. There's a chair and a secretary in the group who are supposed to conduct the class and make some notes respectively.
This method enhances the socio-constructivist aspects of learning.
- Behavior of students
Students know the methodology very well and start to work since the beginning, guided by the coach and with some little instructions from the teacher. 
At the beginning they are a little confused but the final result is excelent.
They discuss the aspects about the task and they organize their ideas together.
They are very interested about the subject.
There's no parallel talking during the class.
- Final considerations
At the end they proposed a new task for the next class by themselves. THEY CHOSE EHAT THEY WANT TO LEARN ABOUT.
I've asked some questions for the students. First of all I asked if the other subjects are also in a PBL approach and they told me that yes, they are a little different but all in PBL.
We also asked if they like that method and everyone says that likes, because they are active in the process and they don't lose their personality in the university.
Another question was if they knew that the whole course was in PBL method before they entered the university and they told us that yes.
The PBL approach was implemented in the physiotherapy courses in 1997.
Could we design a whole curricula in PrBL or PBL? I really don't know, but I'm not afraid to try and to fail. That's why I am writing this blog, because with more help it would be easier.

Obs .: The English teacher came to the classroom with their physiotherapy teacher. Some English classes are just observation of other PBL classes, but the students have to talk in English.

Thanks for your interest in reading

Princípios de treinamento terapêutico

Hoje, Francisco, Kelly e eu fomos observar uma aula no curso de fisioterapia.
Antes da aula fiz minhas anotações e decidi observar os mesmos aspectos que observei na minha primeira observação.
- Ambiente de aprendizagem:
Como é a organização da sala de aula? Esta organização facilita o processo de aprendizagem?
- Metodologia do professor:
Qual é a metodologia utilizada pelo professor? É focado nos estudantes? É uma metodologia de ativação? Qual teoria de aprendizagem está presente na metodologia?
- Comportamento dos alunos:
Como os alunos se comportam em sala de aula? Como é a participação e interesse deles?
E aqui estão as minhas observações:
- Assunto da aula:
Mecanismos e efeitos da musculação/aeróbica
- Ambiente de aprendizagem:
A sala é organizada como um pequeno círculo. Há apenas 10 alunos e todos eles podem ver uns aos outros. Assim, esta organização é excelente para ser utilizada em uma abordagem PBL.
- Metodologia da professora:
A professora utiliza o método de aprendizagem baseada em problemas (PBL). Os alunos são ativos no processo. Ela apenas interrompe a discussão dos alunos para adicionar alguns pontos importantes, ou para fazê-los voltar para o assunto (não que eles conversem sobre outra coisa, mas as vezes saem do foco). Os alunos têm de estudar antes de vir para a classe. Eles tinham uma tarefa na última aula e procuraram sobre essa tarefa para discutir na classe e redigir um documento. Há uma líder e uma secretária no grupo para conduzir a classe e fazer as anotações, respectivamente.
Este método aumenta os aspectos sócio-construtivistas da aprendizagem.
- Comportamento dos alunos
Os alunos sabem a metodologia muito bem e começar a trabalhar desde o início, guiada pelo treinador e com algumas instruções pouco da professora.
No início eles possuem uma pequena dificuldade para entrar no ritmo, porém o resultado final é excelente.
Eles discutem os aspectos sobre a tarefa e organizam suas idéias em conjunto.
Eles demonstram estar realmente interessados no conteúdo.
- Considerações finais
No final, eles propuseram uma nova tarefa para a próxima classe. Isso mesmo, eles propuseram a tarefa para a próxima aula e irão estudar sobre o tema para novamente discutir e elaborar outro documento.
Nós fizemos algumas perguntas para os alunos. Primeiro de tudo eu perguntei se os outros conteúdos também são em uma abordagem PBL e eles me disseram que sim, eles são um pouco diferentes, mas todos em PBL.
Também perguntamos se eles gostam desse método e todo mundo diz que gosta, porque eles são ativos no processo e eles não perdem a sua personalidade na universidade, eles podem falar o que acham e, principalmente, utilizar suas experiências e seu conhecimento prévio.
Outra questão era se eles sabiam que todo o curso seria no método PBL antes de entrarem na universidade e eles nos disseram que sim.
A abordagem PBL foi implementada nos cursos de fisioterapia, em 1997.
A pergunta que não quer calar é: Nós conseguiríamos organizar um currículo todo em PrBL ou PBL? Eu realmente não sei, mas eu não tenho medo de tentar e falhar. É por isso que eu estou escrevendo este blog, porque quanto mais pessoas partilharem destas ideias, mais fácil será de tentar alguma mudança real em nosso ensino profissional e tecnológico. Conto com a ajuda de vocês que estão lendo para socializar cada informação e tentar correr por uma educação melhor.

Obs.: A professora de inglês acompanhou a aula juntamente com a professora de fisioterapia. Algumas aulas de inglês são apenas a observação de outras classes na metodologia PBL, mas os alunos têm de falar em Inglês.

Obrigado pelo seu interesse em ler.

Bruno Pereira Garcês

segunda-feira, 6 de abril de 2015

One month - Um Mês

Good afternoon!

Yesterday the blog had its first month birthday and I'd like to make a self-reflection about it.
It was 747 visits, I believe that many of them were mine or automatic visits from United States for example. Even though, in general, I believe that I'm doing my job, sharing what I am learning in Finland with my colleagues in Brazil. I believe that us "Teachers for the Future" need to be the multipliers of successful practices that we are knowing.
I've started the blog one month late and I feel that many information were not posted on it, and they are in piece of papers in my desk. I need to group them and post on the blog.
Some friends are reading the blog frequently and looking for me to ask some questions and to discuss about education. By seeing this I think that some of my goals are being achieved.
Today the blog has two different sections, the regular posts and the methodologies section, but I intend to put more sections later.
Thanks for everyone who had or has interest in reading it.

Boa tarde a todos!

Ontem o blog completou um mês de atividade. Com este mês gostaria de fazer uma reflexão sobre o mesmo.
Foram 747 visitas, acredito que muitas delas foram minhas, ou visitas automáticas de sites dos Estados Unidos entre outras. Mesmo assim, no geral, acredito que estou fazendo minha parte, transmitindo um pouco do que estou aprendendo aqui na Finlândia para os colegas do Brasil. Acredito que nós "Professores para o Futuro" precisamos ser multiplicadores de práticas de sucesso que estamos conhecendo.
Comecei o blog um mês atrasado e já sinto que muitas informações acabaram guardadas em minhas anotações em papéis avulsos. Preciso juntá-las e trazer para o blog.
Alguns amigos estão lendo o blog frequentemente e me procurando para tirar dúvidas e discutir sobre isso. Vendo isto acho que alguns objetivos estão sendo atingidos.
Atualmente o blog conta com as postagens normais e a seção Metodologias, porém pretendo colocar mais seções em breve.
Muito obrigado a todos que tiveram ou têm o interesse em ler.

Bruno Pereira Garcês

domingo, 5 de abril de 2015

Study Plan

Study Plan - Teachers for the Future
Bruno Pereira Garcês

My goals
A complete description of my goals with this program.

To know more about the Finnish Educational System. 
How did they become an example of education for the World? What policies do Finland have to improve their education? What do teachers have to do to make Finland stay in the top? What other external factors improve the education in Finland?

To learn different methods and approaches.
What are the methods used in Finland? What are the Student-centered Learning methods? What is Problem-based Learning and Project-based Learning? How can I apply these methods? 

To improve my view of applied research.
What is applied research in Finland? What is the difference between Brazil and Finland? How do the Universities of Applied Sciences make applied research? How is the integration between University and Companies? What is the difference between Applied Research and Academic Research in Finland? How the students get in touch with the applied research?

To learn more about education and pedagogy.
What does learning mean? What does teaching mean? What are the Learning Theories? How can I prepare my lessons according to the learning theories? How can I improve my lessons?

To learn more about curricula development.
How are the curricula organization in TAMK and other Universities of Applied Sciences in Finland? How can I develop a curricula in order to increase the students motivation and decrease the drop-out rates? What are the differences between the curricula in Finland and in Brazil? How the Applied Research is included in the curricula?

To find partners.
Partners to discuss about education. Partners to do applied research in nanotechnology. Partners to come to Brazil to give lectures, workshops, courses.

My participation in the project
What projects can I participate?

Environmental Engineering Projects
I'd like to talk with teacher Mika Nieminen about the possibility to join some Environmental Engineering projects, to help with chemical or biochemical issues.

Gamification
I've already worked with board games in education. I'd like to talk with someone who wants to develop board games to use in education. Maybe TAOKK can be a good contact.

Nanotechnology
I will try to find someone in Tampere University or Tampere University of Technology to collaborate in Drug Delivery Systems. Maybe introduce a new way to encapsulate molecules in nanovesicles.

Others
Any project that I would be able to help. I'm still looking for new collaborations.

The development work in a small group
What 2 chemistries, a electrical engineer and a physiotherapist can do together?
Big journey (Bruno, Francisco, Kelly and Renato)

Discussion
I intend to discuss a lot of methods, approaches, tools and educational subjects with my work group. Together we can do more, we can spread more, we can think more, we can improve more, we can change more and we can provide "big journeys" to our students. 
The main goal within the small group is to make the difference when we go back to Brazil.

My personal development work
What will I do when I go back to Brazil?

In my lessons
I intend to apply the new methods, approaches and tools in my lessons in order to change my way of teaching to a student-centered way.

In my Campus
With support of the Educational Department and the Extension Coordination I will spread the knowledge acquired/developed/learned using short-courses and workshops to the teachers and students of the teaching training in Chemistry, Biology and Physics.
I'll try to invite my colleagues to re-discuss our curricula in order to make them more student-centered and able to the applied research.

In my Institute
I've already get in touch with some management people in the Institute to visit all Campuses to spread the knowledge.
The Federal Institute of Mato Grosso promotes annually the Workshop of Education, Research and Extension. I will submit a proposal of a short-course in this Workshop about the student-centered methods.

In Brazil
I will submit articles and papers to some journals and conferences in order to spread even more the knowledge.
I will keep my learning journal public to everyone who want to read, and there I will publish my experiences in Brazil trying to apply the methods.

Visits
Where do I want to go to know more about education?

Tampere University of Applied Sciences;
        - Main Campus;
        - Mediapolis;
        - Music Academy;
        - Proacademy.
Tampere University of Technology;
Tampere University;
DEMOLA
Tallinn University of Technology;
VI EDUCON;
Mektory;
Haaga-Helia University of Applied Sciences;
Hämeenlinna University of Applied Sciences;
Tredu;
Leinolan School;
Vatiala School;
Turun Feeniks-koulu (Turku);
Others...

sábado, 4 de abril de 2015

Democratic Schools - Escolas Democráticas

From Freud to Democratic Schools

Today, in a holiday I decided to read a little bit about Sigmund Freud. Honestly I thought I would never read about psychoanalysis, but I decided to read how psychoanalysis can help teachers in school. Nope! We are not and should not be psychoanalysts, but some principles can help us in the classroom.
Freud proposed the division of the conscious and unconscious as an iceberg, the conscious is emerged and the unconscious is submerged. The unconscious would be divided into three parts according to Freud:
The id represents the primitive processes of thought and is the reservoir of drives, so all energy involved in human activity would be coming from the Id.
The Ego remains between them, alternating our primitive needs and our ethical and moral beliefs. It is the instance that includes consciousness. A healthy self provides the ability to adapt to reality and interact with the outside world in a way that is comfortable for the id and the superego.
The Superego, the part that counter-acts the id represents the internalized moral and ethical thoughts.
According to Freud, the child acts only with your id, the superego will therefore be developed, so it becomes very individualistic and selfish, trying to satisfy only his own pleasure.
At school there is the slightest possibility of collectively live without each individual learn feelings like solidarity, fraternity and cooperation, and these feelings can emerge from a sublimation channeled by allowing the child ego exercise an activity socially accepted, that is, somewhere between the id and the superego.
The logic of a Freudean school would be rebuke. The Id Control so that it is not voiced by the ego. But the transposition of Psychoanalysis teachings to the field of education is a complex process in which serveral decisions are involved. One concerns the proportions between freedom and authority, where the teacher is inserted when you think of Freud's psychoanalysis as a guide for their actions. Another crucial decision, refers to the social and political finalities that places his work. Only a broad reflection on these themes would find the way to education.
During my reading, I had the chance to meet (virtually) a school where students actively participate in the management and with equal power between them, faculty and staff. And this was the main reason for this post.
The Summerhill School in England is the first democratic school in the world. Built in 1921, the school routine is governed by meetings, usually held twice a week, in which all people have the same weight in the choices. The school's philosophy is to allow freedom for the individual, each child having their own way and pursue their own interests to become the person you want to be. This leads to self-confidence and real acceptance of themselves as individuals. All this is done within the school structure. The difference between freedom and licentiousness is always spoken at meetings.
But if the school does not require students to go in class, why do they go?
Teachers always bother to make your most interactive lessons and interesting as possible, to encourage students to attend the same. And the classrooms are also amazing. Good learning environments.
In addition to the traditional disciplines, students have craft, sports, arts, music, photography and more.
I will not talk much about this school, I just wanted to show this concept of democratic school I did not know and I believe that may be new to some colleagues as well.
I want to introduce you the school website and ask some questions: Would it be possible to make such a school in Brazil? What are the main problems? How to solve them? This school prepares children for life?


De Freud às Escolas Democráticas

Hoje, em pleno feriado resolvi ler um pouco sobre Sigmund Freud. Sinceramente pensei que nunca fosse ler sobre psicanálise, porém resolver ler em como a psicanálise pode auxiliar os professores na escola. Não! Não somos e nem devemos ser psicanalistas, porém alguns princípios podem nos ajudar em sala de aula.
Freud propõe a divisão do consciente e inconsciente como em um iceberg, sendo o consciente a parte visível e o inconsciente a parte submersa. O inconsciente seria dividido em três partes segundo Freud:
O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do Id. 
O Ego, permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.
O Superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.
Segundo Freud, a criança age apenas com seu id, pois o superego ainda ão é desenvolvido e com isso, torna-se muito individualista e egoísta, tentando satisfazer apenas o seu próprio prazer.
Na escola não existe a mínima possibilidade de vivermos coletivamente sem que cada indivíduo aprenda sentimentos como solidariedade, fraternidade e cooperação e estes sentimentos podem se aflorar a partir de uma sublimação canalizada pela criança possibilitando ao ego exercer uma atividade socialmente aceita, ou seja, algo entre o id e o superego.
A lógica de uma escola Freudeana seria a repreensão. O Controle do Id para que este não seja externado pelo ego. Porém, ocorre que a transposição dos ensinamentos da Psicanálise para o campo da educação escolar é um processo complexo em que estão envolvidas várias decisões. Uma delas diz respeito às proporções entre liberdade e autoridade, onde o professor é inserido quando pensa na psicanálise de Freud como guia de suas ações. Outra decisão crucial, refere-se às finalidades sociais e políticas em que situa o seu trabalho. Somente uma ampla reflexão sobre esses temas permitirá encontrarmos o caminho para a educação.
Durante a minha leitura, tive a chance de conhecer (virtualmente) uma escola onde os alunos têm participação ativa na gestão e com igualdade de poder entre eles, professores e funcionários. E este foi o motivo principal deste post.
A escola Summerhill na Inglaterra é a primeira escola democrática do mundo. Criada em 1921, o cotidiano da escola é regido pelas reuniões, geralmente realizadas duas vezes por semana, em que todas as pessoas tem o mesmo peso nas escolhas. A filosofia da escola é permitir liberdade para o indivíduo, cada criança poder ter o seu próprio caminho e seguir seus próprios interesses para se tornar a pessoa que desejam ser. Isto leva a uma auto-confiança e real aceitação de si mesmos como indivíduos. Tudo isso é feito dentro da estrutura da escola. A diferença entre liberdade e libertinagem é sempre falada nas reuniões.
Mas se a escola não obriga os alunos a irem nas aulas, por que eles vão?
Os professores sempre se preocupam em tornar suas aulas o mais interativas e interessantes possível, para estimular os alunos a frequentarem as mesmas. Além de uma sala de aula confortável.

Além das disciplinas tradicionais, os alunos possuem aulas de artesanato, esportes, artes, música, fotografia entre outros.
Não irei falar muito mais sobre a escola, queria mesmo era mostrar este conceito de escola democrática que eu não tinha conhecimento e acredito que possa ser novo para alguns colegas também.
Quero deixar o site da escola e um questionamento: Seria possível fazer uma escola assim no Brasil? Quais seriam os principais problemas? Como resolvê-los? Esta escola prepara as crianças para a vida?


Bruno Pereira Garcês