"Consciously we teach what we know, unconsciously we teach who we are." Hamachek, 1999

domingo, 3 de maio de 2015

Observation #3 - Leinolan Koulu part II - English Classes

Leinolan Koulu - English classes

This observation is from an English Lesson to the fourth graders. This is the second year that they were learning English.
As my other observations, I decided to look more in some aspects. But in the final considerations I'll tell a bit more about the observation.

- Learning environment:
There were 17 students in the classroom.
The classroom is exclusive for the English subject, with a lot of boards and panels in English.
There's a complete sound system, an interactive board, a traditional board, a television and a stereo in the classroom. There's also a lot of books and magazines to the students.
The classroom is quite traditional but the students sit in groups of two or three students.
There is a school map on the wall showing where they are and where are the emergency exits and also the fire extinguishers.
There is a water tap in the classroom so the students don't need to go out to get water (In Finland everyone can drink water directly from the tap).


- Teacher's Methods:
The teacher has a textbook and an exercise book to use. There are CDs used in the class to do listening activities. The material is very similar to those used in private language schools in Brazil.
The teacher talk a lot of English in the classroom and the kids shows a high level, even that is their second year learning this language.
The teacher method is something between behaviorism and cognitivism. The students are supposed to learn by repetition, by listening to the teacher and the CDs and also by doing exercises. Even though they learn a lot.

- Behavior of students:
When I came to the classroom with the principal, all the students stood up and gave me a collective "Good Morning".
When the teacher asks some questions, the students raise their hands to answer.
All the students participate well in the lesson.
The children go to the classroom without shoes (it's cultural in Finland).
When the time is out, the students stay in their places, they don't stand up to go to the break, because they know the importance of studying and they have one break after each class.

- Final Considerations:
Before I go to the lesson, I thought it would be different, more informal and based on socio-constructivism, but I could see that it is very traditional. But in Brazil, the English classes usually aren't like this. English classes in the basic education is based on grammar and the students can't speak English even after finishing the high school unless they pay (a lot) for a private school. 
We should improve our English education because the internationalization is improving each year. Our students will probably need this language one day, and some of them don't have money to pay for a private school.
At long last, Finland is a very good example of multilingual country, almost everyone speaks Finnish, English, Swedish and most of them speaks other language too, like German, French, Spanish or Russian.
But, it's true that we can make things different, with little changes we can make a better education.
Language teachers, how about teach more speaking in the classroom? how about using a different material in the classroom? how about talk more English with our students?

Leinolan School - Aula de Inglês

Esta postagem é sobre a observação de uma aula de Inglês para os alunos da quarta série do ensino básico. Este é o segundo ano que eles possuem Inglês como disciplina.
Assim como minhas outras observações, eu decidi observar os três principais aspectos: Ambiente de Aprendizagem, Metodologia do Professor e Comportamento dos Alunos.


- Ambiente de aprendizagem:
Havia 17 alunos em sala de aula.
A sala de aula é exclusiva para a disciplina de Inglês, com vários painéis e quadros neste idioma.
Há um completo sistema de som, um quadro interativo, um quadro tradicional, uma televisão e um aparelho de som na sala de aula. Há também vários de livros e revistas em Inglês para os alunos lerem.
A sala de aula é bastante tradicional, mas os alunos ficam em grupos de dois ou três.
Há um mapa da escola na parede mostrando onde estão e onde estão as saídas de emergência e também os extintores de incêndio.
Há uma torneira na sala de aula para que os alunos não precisem sair para pegar água (Na Finlândia, todos bebem água diretamente da torneira, é completamente seguro).


- Metodologia do Professor:
A professora tem um livro texto e um livro de exercícios para usar. O livro texto possui um CD para os alunos ouvirem pessoas conversando em Inglês e para ouvir as palavras que estão aprendendo. O material é muito semelhante aos utilizados em escolas de idiomas particulares no Brasil.
A professora fala bastante Inglês na sala de aula e as crianças demonstram um nível muito elevado, mesmo sendo apenas o segundo ano que eles estão aprendendo este idioma.
O método utilizado pela professora é algo entre o comportamentalismo e o cognitivismo. Os alunos aprendem pela repetição, ao ouvir o professor e ao CD e também fazendo exercícios. Mesmo com essa metodologia, que não é a mais adequada segundo alguns estudiosos da educação, os alunos aprendem bastante.

- Comportamento dos estudantes:
Quando cheguei à sala de aula com a diretora, todos os alunos se levantaram e me deram um coletivo "Good Morning", me lembrei da época do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais, minha origem.
Quando o professor faz alguma pergunta, os estudantes levantam a mão para responder.
Todos os alunos participam bastante da aula.
As crianças vão para a sala de aula, sem sapatos (que é cultural na Finlândia, pois como a neve é bem constante, os sapatos costumam ficar molhados).
Quando a aula acaba, os estudantes permanecem em seus lugares, eles não se levantam para ir para o intervalo, pois sabem a importância de estudar, a importância da educação é ensinada pelos pais, a educação é cultural na Finlândia, não é por acaso que eles possuem um "Ministério de Educação e Cultura", pois eles andam juntos na sociedade. Além disto os alunos sabem que possuem um intervalo de 15 minutos após cada aula.

- Considerações Finais:
Antes de eu ir para a aula, eu pensei que seria diferente, mais informal baseada no sócio-construtivismo, mas eu pude ver que ela é bem tradicional. Mas, no Brasil, as aulas de inglês não são geralmente como esta. No ensino básico o ensino de Inglês é baseado em gramática e os alunos não aprendem a falar Inglês, mesmo depois de terminar o ensino médio, a menos que a família tenha condições de pagar (muito) para uma escola de idiomas.
Devemos melhorar nosso ensino de idiomas, porque a internacionalização está aumentando a cada ano. Nossos alunos provavelmente precisarão deste idioma um dia, e alguns deles não têm dinheiro para pagar uma escola particular.
Enfim, a Finlândia é um bom exemplo de país multilingue, quase todos falam finlandês, Inglês, Sueco e, a maioria deles, fala outra língua também, como alemão, francês, espanhol ou russo.
Mas, é verdade que nós podemos fazer coisas diferentes, com pequenas mudanças que podemos fazer uma melhor educação.
Aos professores de idiomas, que tal praticar mais conversação em sala de aula? que tal utilizar um material diferente? que tal conversar mais em Inglês com nossos alunos?

Bruno Pereira Garcês

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Leinolan Koulu part I - General Information

Leinolan Koulu - Info

I had the opportunity to go to Leinolan Koulu, know more about it and to observe some lessons in there. I've made some questions for the principal and I'll tell you some answers.
This is the first of the six posts I will make about this school, the classes observation and about a special day that I could participate.

General information
Leinolan Koulu is a primary school in Tampere, Finland.
The school has 20 teachers and 320 students.
The principal has 8 hours a week of teaching because of the number of students at school. If the school have less students the principal must teach more lessons a week.
Curricula
Their curricula is the same since 2004, but there is a change coming in 2016. The new curricula will allow the cities to do their own changes and decide about some regional aspects of it. Nowadays it's a subject-based curricula but it will be changing gradually to more competence-based curricula.
The teacher stays with the students for 3 or 4 years and then there is a change. Some schools don't have this change and others do this change every 2 years.
There's one teacher per classroom plus the language teachers.
All of them have at least a master degree in education.

Teacher planning
The teachers of the same level do their plan together once a week, but this planning time is informal, they decide when to do it.

Learning Environments
The learning environments are quite traditional but well equipped. The teachers do a lot of work with the students and some of these works are on the walls.
Languages
The school has English, Russian, German and Arabian classes.

Parents
Parents usually don't go the school in regular days. They trust the teachers, by the way, trust is one of the main values of Finn people. There is 4 evening meetings a year and 80% of the parents go to these. There's also individual meetings where they talk to the teachers face-to-face and almost all parents go. There's a kind of mobile app called Helmi (pearl in English) where the parents talk directly to the teachers. It's an easy way to communicate quickly.

Music classes
They have music at school but there's no specific music teacher, every teacher work a little of that and some of them that know more can play and teach the students to play some instruments. There are some schools in Finland that are more focused in some areas like sports, music or arts.

Homework
Students usually have half an hour of homework a day, except on Friday when they usually don't have it. If the children spend more than one hour per day doing homework, the parents usually comes to school to talk with the teacher, so they prepare a personalized homework to this student that can have some learning difficulties.

Inclusive education
There are seven assistants to help with some special needs students. There is also a special needs teacher and a teacher who teaches Finnish to students that don't have Finnish as mother tongue. 
They have some students with autism, some with difficulties to concentrate and to learn, hyperactive students and a blind student.

Environmental education
All of the teachers work with Environmental Education at the classroom, but there are no further projects.

Leinolan School - Informações Gerais

Tive a grande oportunidade de conhecer a Leinolan Koulu (Koulu é escola em finlandês) e observar algumas aulas. Fiz algumas perguntas para a diretora e abaixo segue um pequeno resumo do que perguntei.
Este é o primeiro das seis postagens que pretendo fazer sobre esta escola.

Informações gerais
Leinolan Koulu é uma escola primária em Tampere, na Finlândia.
A escola tem 20 professores e 320 alunos.
A diretora possui 8 horas aula semanais devido ao número de alunos na escola. Se a escola tem menos alunos a diretora deve ministrar mais aulas por semana.
Currículo
Seu currículo é o mesmo desde 2004, mas há uma mudança que virá em 2016. O novo currículo permitirá que as cidades possam fazer suas próprias alterações e decidir sobre alguns aspectos regionais no mesmo. Hoje em dia há a divisão clara de disciplinas, porém com o novo currículo terá algumas mudanças como as disciplinas transversais.
O professor acompanha os alunos por 3 ou 4 anos e, em seguida, há uma mudança. Algumas escolas não têm essa mudança e os outras fazem essa mudança a cada 2 anos.
Há um professor por sala de aula, além dos professores de idiomas.
Todos eles têm pelo menos mestrado em educação.
As aulas duram 45 minutos e há 15 minutos de intervalo entre cada aula, assim os alunos não se cansam do ambiente de sala de aula.
Planejamento dos professores
Os professores do mesmo nível de ensino preparam seu plano em conjunto uma vez por semana, mas o planejamento é informal, eles decidem quando fazê-lo.

Ambientes de Aprendizagem
Os ambientes de aprendizagem são bastante tradicionais, porém muito bem equipados. Os professores fazem bastante trabalhos com os alunos e alguns destes trabalhos estão expostos nas paredes.
Idiomas
A escola tem aulas de inglês, russo, alemão e árabe.

Pais
Os pais normalmente não vão à escola em dias regulares. Eles confiam os professores, a propósito, a confiança é um dos principais valores dos finlandeses. 
Há quatro reuniões por ano, após as 15:00 e aproximadamente 80% dos pais participam. Há também reuniões individuais onde eles falam conversam com os professores diretamente e quase todos os pais vão. Ao conversar com os pais, a escola primeiro fala sobre os pontos positivos dos alunos, para os pais perceberem que não são um desastre na criação de seus filhos. Um pouco de psicologia com os pais pode auxiliar bastante na aprendizagem das crianças.
Há um tipo de aplicativo móvel chamado Helmi (pérola em Inglês, fazendo alusão à um brinco de pérola que fica sempre ao ouvido das mães), onde os pais podem falar diretamente com os professores. É uma maneira fácil de comunicar-se rapidamente.

Aulas de música
Eles têm música na escola, mas não há nenhum professor de música específico, cada professor trabalha um pouco do conteúdo e alguns deles ensinam os alunos a tocar alguns instrumentos. Há algumas escolas na Finlândia que estão mais focados em algumas áreas, como esportes, música ou artes.
Tarefa de casa
Os estudantes geralmente têm meia hora de lição de casa por dia, exceto na sexta-feira quando eles geralmente não têm. Se as crianças passam mais de uma hora por dia fazendo lição de casa, os pais geralmente vem à escola para falar com o professor, assim eles preparam uma lição de casa individualizada a este estudante que pode ter algumas dificuldades de aprendizagem.

Educação Inclusiva
Há sete assistentes para ajudar com alguns alunos com necessidades especiais. Há também um professor de educação especial e um professor que ensina finlandês para os alunos que não têm finlandês como língua materna.
A escola atende alguns alunos com autismo, alguns com dificuldades para se concentrar e aprender, alunos hiperativos e um aluno cego.

Acredito que a educação está na base. Não começa a se construir uma pirâmide pelo topo. A solução para a educação no Brasil talvez seja o investimento onde é mais necessário, educação básica, afinal, segundo o dicionário Michaelis da Língua portuguesa:
"básico bá.si.co 
adj (base+ico) 1 Que serve de base. 2 Essencial, principal, fundamental. (...)"

Esta foi a primeira das seis postagens sobre a Leinolan Koulu.
Espero que tenham gostado.

Bruno Pereira Garcês

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Student's projects part II - Projetos de estudantes parte II

Bachelor Thesis - Environmental Engineering part 2

Well, I attended another seminar of the bachelor thesis of Environmental Engineering and below is a short summary of the ideas presented.
The first student proposed a recovery system for solid waste in Finland. It is an experimental study in which the student has collected the same residue from different locations, studied the weight percentage of solid residue after oven drying, drying time, and other variables. Also an analysis was made of the particle size. There was also an analysis of the material found in waste.
There is an interest in using part of the waste in energy production, analyzing if they are combustible.
The student made the job very well, showing different ways to apply it, each way with its pros and cons. It's a well developed job, with real application in society. In addition he has come into contact with different companies that could help in the application in society.
The second proposed using Student Halloysite (a mineral formula Al2Si2O5(OH)4) as an additive for fixing nutrients in the soil, because this mineral has the ability to exchange cations, particularly alkali metals such as potassium, sodium and also phosphorus in addition to nitrogen. The student built a filtration system with low cost materials, studied different rates of filtration. The research is a little bit academic but still shows an application in society. The work material came from Poland because they have a large reserve of this mineral.
The third student proposed a safety guide for workers at hydroelectric plants.
Her goal is to reduce the possible industrial accidents in these environments. The work is already being done in partnership with a company called Andritz Hydro.
The work of the fourth student is a nanoantena with electromagnetic pickups to convert radiation into electricity. The idea is to use nanocelulose as material for power generation. It's a good academic work, but with the possibility of application. I believe that the costs of this form of energy production would be high.


Seminários de Trabalho de Conclusão de Curso - Engenharia Ambiental parte 2

Bem, fui assistir a mais um seminário sobre os trabalhos de conclusão de curso de Engenharia Ambiental e abaixo segue um pequeno resumo das ideias apresentadas.
O primeiro aluno propôs um sistema de recuperação dos resíduos sólidos na Finlândia. É um trabalho experimental onde o mesmo coletou resíduos de diferentes locais, estudou a porcentagem em massa de resíduos sólidos após secagem em forno, tempo de secagem entre outras variáveis. Também foi feita uma análise do tamanho de partículas. Também foi feita uma análise do material encontrado nos resíduos.
Há um interesse em utilizar parte dos resíduos na produção de energia, analisando se os mesmos são combustíveis.
O aluno apresentou o trabalho muito bem, mostrando diferentes formas de aplicá-lo, cada forma com seus prós e contras. É um trabalho bastante estruturado e com aplicação real na sociedade. Além disto ele já entrou em contato com diferentes empresas que podem auxiliar na aplicação na sociedade.
A segunda estudante propôs a utilização de Halloysite (um mineral de fórmula Al2Si2O5(OH)4) como aditivo nos solos para fixar nutrientes, pois este mineral tem a capacidade de trocar cátions, principalmente de metais alcalinos como potássio, sódio além de nitrogênio e fósforo. A aluna construiu um sistema de filtração com materiais de baixo custo, estudou diferentes fluxos de filtração. A pesquisa é bem acadêmica porém ainda mostra uma aplicação na sociedade. O material de trabalho veio da Polônia, pois eles possuem uma grande reserva deste mineral.
A terceira aluna propôs um guia de segurança para trabalhadores em usinas hidrelétricas.
O seu objetivo é o de reduzir os possíveis acidentes de trabalho nestes ambientes. O trabalho já está sendo realizado em parceria com uma empresa chamada Andritz Hydro.
O trabalho da quarta aluna é uma nanoantena com coletores eletromagnéticos para converter radiação em eletricidade. A ideia é utilizar nanocelulose como material para geração de energia. É um trabalho bem acadêmico, porém com possibilidade de aplicação. Acredito que os custos dessa forma de produção de energia seriam elevados.

Bruno Pereira Garcês

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Proakatemia - Pro Academy - Empreendedorismo

Proakatemia (Proacademy)

Proakatemia in Tampere University of Applied Sciences is a community where the students can study entrepreneurship and team leadership. They also actively develop teamwork and leadership skills. During the studies, they carry out customer projects through which they gain experience and earn money for their team enterprises. Proakatemia’s wide national and international networks provide to the students an opportunity to create a wide network of contacts already during the studies.
The main goal is promoting entrepreneurship. Collaborative networks built during the studies ease access to working life.
In Proacademy, students have one year of common management and business studies and 2,5 years of entrepreneurship.
Proakatemia has the most incredible numbers I've seen in Finland:
96% of the students graduate in time and the other 4% graduate in about 3 months later.
Proacademy uses the learning-by-doing method.
They perform a team-learning company twice a week and the rest of the time is controlled by the students themselves.
The studies aim some skills:
Teamwork skills;
Responsibility;
Interest in Entrepreneurship;
Language studies.
The entrepreneurship is based in 5 different phases:
- Trust: Teambuilding; Common goals; Learning Together; Coaches' support; Starting joint company;
- Courage: Responsibility; Customers contacts; Stepping out of the comfort zone; Creativity; International activities;
- Action: Sales; Project management; Financially viable operation; leadership; community spirit; Active participation in projects;
- Learning: Dialogue in teams; Literature; Learning by doing and feedback; Learning from customers, seminars, media; Constructing knowledge and ideas together;
- Success: Self-leadership, find one's strengths; Sharpening the business strategy; Using trends and environment analysis; Networks; Owning customers; Productization and portfolio management; Efficiency orientation; Innovative leadership skills.
 
Just-in-time learning! The students learn some subjects when they need that knowledge.
The are no teachers in Proakatemia. There are coaches. The coach is supposed to ask questions, not to give answers. It's easier to coach in a field that you are not an expert.
"Sometimes we need to be more teachers and less policemen" It was a nice consideration about a coach of Proacademy.
When the students enter Proakatemia they start a new company that provides different services for other bigger companies as Sales and marketing, web design and services, audiovisual production and print media, innovations, financial administration and business and event organizing.

Click here to watch a video about Proacademy


Proakatemia (Proacademy) - Empreendedorismo em TAMK

Proakatemia é uma parte da Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere onde os estudantes podem estudar empreendedorismo, trabalho em equipe e liderança. Eles também podem desenvolver ativamente estas habilidades e competências. Durante os estudos, os estudantes fornecem serviços a empresas e, assim, ganham experiência e dinheiro das mesmas para as suas próprias empresas.
Proakatemia possui um aspecto nacional e internacional, como uma rede de contados que fornece aos estudantes uma oportunidade de criar uma grande rede de contatos.
O principal objetivo é promover o empreendedorismo.  Redes colaborativas construídas durante os estudos facilitam o acesso ao mercado de trabalho.
Na Proakatemia, os estudantes tem um ano de aulas regulares com conteúdos relacionados à administração e marketing e os outros 2 anos e meio de empreendedorismo.
Quando os estudantes entram em Proakatemia, eles criam uma empresa que desenvolve diferentes serviços para outras empresas já estabelecias como vendas e marketing, we design e serviços de internet, produção audiovisual e mídia impressa, inovações, administração financeira e negócios e organização de eventos.
Proakatemia possui os números mais expressivos que eu vi na Finlândia:
96% dos estudantes terminam o curso no tempo correto e os 4% restantes terminam 3 a 4 meses depois.
Proakatemia usa a metodologia "Aprender fazendo".
Eles possuem duas reuniões semanais de estudos sobre empreendedorismo, marketing, vendas e o resto to tempo é controlados pelos próprios alunos, não há horário fixo.
Os estudos tem como objetivo algumas competências e habilidades:
Trabalho em Equipe;
Responsabilidade;
Espírito Empreendedor;
Estudos de idiomas.
O empreendedorismo em Proakatemia é baseado em 5 fases:
- Confiança: Construção de equipes; Objetivos comuns; Suporte dos instrutores; Começar uma empresa;
- Coragem: Responsabilidade; Contato com clientes; Saída da zona de conforto; Criatividade, Atividades internacionais;
- Ação: Vendas; Gerenciamento de projetos; Operações viáveis financeiramente; Liderança; Participação ativa em projetos; Espírito de comunidade;
- Aprendizagem: Diálogo em equipes; Literatura; Aprender fazendo e dando feedback; Aprender com os clientes; Seminários; Mídia; Construção do conhecimento e de ideias juntos;
- Sucesso: Auto liderança; Encontrar os pontos fortes de cada um; Refinar a estratégia de negócios;
Utilização de análise de ambientes; Conquistar clientes; Desenvolvimento de produto e gerenciamento de portfólio; Orientação eficiente; Habilidades inovadores de liderança.
Aprendizagem no tempo certo! Os estudantes aprendem os conteúdos quando eles precisam utilizá-lo.
Ah...  e o ambiente de aprendizagem vocês já podem perceber pelas fotos. Totalmente diferente das tradicionais salas de aula.
Não há professores em Proakatemia. Eles são instrutores ou tutores. Os tutores precisam fazer as questões e não fornecer as respostas, assim o aprendizado é mais eficiente. É mais fácil para um tutor atuar se ele não for exatamente um especialista na área que está auxiliando os alunos.
"Algumas vezes nós precisamos ser mais professores e menos militares" Esta foi uma excelente frase de uma das tutoras que nos acompanhou.

Bruno Pereira Garcês

terça-feira, 14 de abril de 2015

Games in the classroom - Jogos em sala de aula

Gamification

Last Friday our subject was Gamification, and the lesson was supposed to be guided by us, teachers for the future. So we decided to play some educational games in the classroom with our colleagues and some people of TAMK and outside TAMK that are interested in gamification.
I talked a little about board games in education, Mr Seppo, an electric engineer teacher of TAMK talked about his game using Power Point and Visual Basic to teach electric circuits, Gustavo told about unplugged coding, Ricardo showed us the light robot, that can improve the coding skills of the students and Cynthia and Fabrício showed us a Lean Bicycle Factory that help management students.
I'd like to share my lesson plan and after that I will talk a little about how the class ran.

Board Games - Lesson Plan
Introduction (15 minutes)
In small groups, discuss the difference between a play, a game, a serious game, a simulation and gamification.
Questions to discuss:
Are they spontaneous? Do they have rules? Do they have goals? Are they structured? Do they have a Real World Outcome?
Expected Learning Outcomes:
Understand the difference between play, game, serious game, simulation and gamification.

Board games (30 minutes)
A little introduction about board games.
Questions to discuss (5 minutes):
What is a board game? Examples. Is there any difference between the board games? How to use board games in education?
OPERA method (15 minutes)
What competences are necessary for the teachers to work with board games?
Video about motivation (5 minutes)
Mini-lecture "How to make a board game?" (5 minutes)
Prezi Presentation
Expected Learning Outcomes:
Know more about board games, their use in education, the competences needed for a teacher and how to make or adapt a board game to use in the classroom.

Play a board game (10 minutes)
I developed a board game about things that we've seen in our VET program, like learning theories, methodologies, people, places and others. 

During my part, I couldn't run the time the way I wanted, because the discussions were very good, so I think I have proposed little time for discussions, so I had to cut off the OPERA method about the competences needed.
I also changed the place of the video about motivation because during the discussion, people just got in this topic, so I decided to show it earlier.
And the game was very nice in my point of view. My colleagues seemed to be motivated by the questions and tried hard to find the correct answers in their group.
The main thing that I wanted to show is that we can make good games with low resources. We can make it, it just depends of us.
After that, Mr Seppo showed us his game to help students of the first year know more about electric circuits. The students usually comes to the undergraduate level without previous knowledge about this topic, so it's better to use games. And his games are made so the student can play at home. He just uses Power Point and some coding skills with Visual Basic.
Gustavo presented us a kind of unplugged coding. This showed us that we are coding every time in our minds. It was a very nice activity where we developed kind of algorithms to send a post card or fry an egg. And then, our algorithms go to the other groups, so they can find some steps that we probably forgot. It's a very nice way to work with logics.
Ricardo showed us another game that is the light robot. Light robot is a robot that has to turn on some lights in some spaces in a board. But to get to these spaces, he must give his steps in a logical order. So this game also can improve the logics of students.
I think that logic is a fundamental skill that every student must have. I don't say that they need to know how to code, but they have to have logical thinking, so they could understand many things in the world.
Cynthia and Fabrício showed us a Lean Bicycle Factory. This game is a factory that must improve their profits by doing some changes in their production line. It's a good game to improve some management skills and to work some theories with the students.
We could saw many ways to work with gamification. It's a good cognitive way and also a social way to work in the classroom. In my opinion it's a good way to learn, because it may motivates the students and motivation is one of our challenges today.
Thanks for reading.

Ludificação

Sexta-feira passada falamos um pouco sobre ludificação, e a ficou por nossa conta, professores para o futuro. Por isso, decidimos mostrar alguns jogos educacionais em sala de aula com os nossos colegas e algumas pessoas de TAMK, ou não, que estão interessados na ludificação.
Tive a oportunidade de falar um pouco sobre jogos de tabuleiro na educação, Seppo, um professor de engenharia elétrica de TAMK falou sobre o seu jogo usando Power Point e Visual Basic para ensinar circuitos elétricos, Gustavo falou sobre "unplugged coding", Ricardo mostrou-nos o "light-bot", que pode auxiliar os estudantes a melhorar as habilidades de programação e Cynthia e Fabrício mostraram o "Lean Bicycle Factory" que é um jogo de simulação de linha de produção.
Eu gostaria de compartilhar meu plano de aula e depois irei falar um pouco como a aula aconteceu.

Jogos de tabuleiro - Plano de Aula
Introdução (15 minutos)
Em pequenos grupos, discutir a diferença entre uma brincadeira, um jogo, um jogo sério, uma simulação e ludificação.
Perguntas para discutir:
Eles são espontâneos? Possuem regras? Possuem objetivos definidos? Eles são estruturados? Eles têm relação com o mundo real?
Resultados esperados:
Entender a diferença entre brincadeira, jogo, jogo sério, simulação e ludificação.

Jogos de tabuleiro (30 minutos)
Uma pequena introdução sobre jogos de tabuleiro.
Perguntas para discutir (5 minutos):
O que é um jogo de tabuleiro? Dê Exemplos. Existe alguma diferença entre os jogos de tabuleiro? Como usar jogos de tabuleiro na educação?
Método OPERA (15 minutos)
Que competências são necessárias aos professores para trabalhar com jogos de tabuleiro?
Vídeo sobre motivação (5 minutos)
Mini-aula "Como fazer um jogo de tabuleiro?" (5 minutos)
Resultados esperados:
Saiba mais sobre jogos de tabuleiro, a sua utilização na educação, as competências necessárias para um professor e como fazer ou adaptar um jogo de tabuleiro para usar em sala de aula.

Jogando o jogo (10 minutos)
Eu desenvolvi um jogo de tabuleiro sobre os assuntos que temos visto em nosso programa de formação profissional, como teorias de aprendizagem, metodologias, pessoas, lugares e outros.

Durante a minha parte, eu não consegui controlar o tempo da forma que havia planejado, porque as discussões foram muito boas, então eu acho que propus pouco tempo para discussões, assim eu tive que cortar o método OPERA sobre as competências necessárias aos professores.
Eu também passei vídeo sobre a motivação durante a discussão da introdução, pois durante este tópico, os colegas falaram bastante sobre a motivação, então resolvi alterar o cronograma.
E o jogo foi muito bom no meu ponto de vista. Os colegas parecia estar motivados pelas perguntas e se esforçaram para encontrar as respostas corretas em seu grupo.
Meu principal objetivo foi mostrar é que nós podemos fazer bons jogos com poucos recursos. Nós podemos fazer isso, só depende de nós e um pouco de criatividade.
Depois disso, Seppo nos mostrou o seu jogo para ajudar os alunos do primeiro ano de engenharia a entender melhor os circuitos elétricos. Os alunos geralmente chegam à graduação sem o conhecimento prévio sobre o assunto, por isso os jogos são um excelente recurso. E os seus jogos são feitos para que o aluno possa jogar em casa. Ele só usa Power Point e algumas habilidades de programação com o Visual Basic.
Gustavo apresentou-nos uma espécie de "programação offline", sem utilizar computadores ou linguagens de programação. Isto nos mostrou que a programação é inerente do nosso cérebro. Programamos o tempo todo ao tomar nossas decisões. Foi uma atividade muito agradável, onde desenvolvemos alguns "algoritmos" para enviar um cartão postal ou fritar um ovo. E então, os nossos algoritmos passaram para outros grupos, para que possam encontrar alguns passos que nós provavelmente esquecemos. É uma maneira muito agradável para trabalhar com lógica de programação.
Ricardo mostrou-nos um outro jogo que é o "Light-bot" é um robô que tem que ligar algumas luzes em determinados espaços. Mas para chegar a esses espaços, ele deve dar seus passos em uma sequência lógica. Portanto, este jogo também pode melhorar as habilidades lógicas dos alunos.
Eu acho que a lógica é uma habilidade fundamental que todo aluno deve ter. Eu não digo que eles precisam saber como programar, mas eles devem ter raciocínio lógico, para que possam entender muitas coisas no mundo.
Cynthia e Fabrício nos mostraram um jogo sobre uma fábrica de bicicletas, chamado "Lean Bicycle Factory". Este jogo é uma fábrica que deve melhorar os seus lucros, fazendo algumas mudanças em sua linha de produção. É um bom jogo para melhorar algumas habilidades de gestão e de trabalhar algumas teorias com os alunos como o toyotismo.
Na aula nós podemos ver diferentes formas de se trabalhar com ludificação. É uma abordagem cognitiva e social de trabalhar em sala de aula. Na minha opinião é uma boa maneira de aprender, porque pode motivar os alunos e motivação é um dos nossos principais desafios atualmente.
Obrigado pelo interesse em ler.

Bruno Pereira Garcês