"Consciously we teach what we know, unconsciously we teach who we are." Hamachek, 1999

sábado, 4 de abril de 2015

Democratic Schools - Escolas Democráticas

From Freud to Democratic Schools

Today, in a holiday I decided to read a little bit about Sigmund Freud. Honestly I thought I would never read about psychoanalysis, but I decided to read how psychoanalysis can help teachers in school. Nope! We are not and should not be psychoanalysts, but some principles can help us in the classroom.
Freud proposed the division of the conscious and unconscious as an iceberg, the conscious is emerged and the unconscious is submerged. The unconscious would be divided into three parts according to Freud:
The id represents the primitive processes of thought and is the reservoir of drives, so all energy involved in human activity would be coming from the Id.
The Ego remains between them, alternating our primitive needs and our ethical and moral beliefs. It is the instance that includes consciousness. A healthy self provides the ability to adapt to reality and interact with the outside world in a way that is comfortable for the id and the superego.
The Superego, the part that counter-acts the id represents the internalized moral and ethical thoughts.
According to Freud, the child acts only with your id, the superego will therefore be developed, so it becomes very individualistic and selfish, trying to satisfy only his own pleasure.
At school there is the slightest possibility of collectively live without each individual learn feelings like solidarity, fraternity and cooperation, and these feelings can emerge from a sublimation channeled by allowing the child ego exercise an activity socially accepted, that is, somewhere between the id and the superego.
The logic of a Freudean school would be rebuke. The Id Control so that it is not voiced by the ego. But the transposition of Psychoanalysis teachings to the field of education is a complex process in which serveral decisions are involved. One concerns the proportions between freedom and authority, where the teacher is inserted when you think of Freud's psychoanalysis as a guide for their actions. Another crucial decision, refers to the social and political finalities that places his work. Only a broad reflection on these themes would find the way to education.
During my reading, I had the chance to meet (virtually) a school where students actively participate in the management and with equal power between them, faculty and staff. And this was the main reason for this post.
The Summerhill School in England is the first democratic school in the world. Built in 1921, the school routine is governed by meetings, usually held twice a week, in which all people have the same weight in the choices. The school's philosophy is to allow freedom for the individual, each child having their own way and pursue their own interests to become the person you want to be. This leads to self-confidence and real acceptance of themselves as individuals. All this is done within the school structure. The difference between freedom and licentiousness is always spoken at meetings.
But if the school does not require students to go in class, why do they go?
Teachers always bother to make your most interactive lessons and interesting as possible, to encourage students to attend the same. And the classrooms are also amazing. Good learning environments.
In addition to the traditional disciplines, students have craft, sports, arts, music, photography and more.
I will not talk much about this school, I just wanted to show this concept of democratic school I did not know and I believe that may be new to some colleagues as well.
I want to introduce you the school website and ask some questions: Would it be possible to make such a school in Brazil? What are the main problems? How to solve them? This school prepares children for life?


De Freud às Escolas Democráticas

Hoje, em pleno feriado resolvi ler um pouco sobre Sigmund Freud. Sinceramente pensei que nunca fosse ler sobre psicanálise, porém resolver ler em como a psicanálise pode auxiliar os professores na escola. Não! Não somos e nem devemos ser psicanalistas, porém alguns princípios podem nos ajudar em sala de aula.
Freud propõe a divisão do consciente e inconsciente como em um iceberg, sendo o consciente a parte visível e o inconsciente a parte submersa. O inconsciente seria dividido em três partes segundo Freud:
O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do Id. 
O Ego, permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.
O Superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.
Segundo Freud, a criança age apenas com seu id, pois o superego ainda ão é desenvolvido e com isso, torna-se muito individualista e egoísta, tentando satisfazer apenas o seu próprio prazer.
Na escola não existe a mínima possibilidade de vivermos coletivamente sem que cada indivíduo aprenda sentimentos como solidariedade, fraternidade e cooperação e estes sentimentos podem se aflorar a partir de uma sublimação canalizada pela criança possibilitando ao ego exercer uma atividade socialmente aceita, ou seja, algo entre o id e o superego.
A lógica de uma escola Freudeana seria a repreensão. O Controle do Id para que este não seja externado pelo ego. Porém, ocorre que a transposição dos ensinamentos da Psicanálise para o campo da educação escolar é um processo complexo em que estão envolvidas várias decisões. Uma delas diz respeito às proporções entre liberdade e autoridade, onde o professor é inserido quando pensa na psicanálise de Freud como guia de suas ações. Outra decisão crucial, refere-se às finalidades sociais e políticas em que situa o seu trabalho. Somente uma ampla reflexão sobre esses temas permitirá encontrarmos o caminho para a educação.
Durante a minha leitura, tive a chance de conhecer (virtualmente) uma escola onde os alunos têm participação ativa na gestão e com igualdade de poder entre eles, professores e funcionários. E este foi o motivo principal deste post.
A escola Summerhill na Inglaterra é a primeira escola democrática do mundo. Criada em 1921, o cotidiano da escola é regido pelas reuniões, geralmente realizadas duas vezes por semana, em que todas as pessoas tem o mesmo peso nas escolhas. A filosofia da escola é permitir liberdade para o indivíduo, cada criança poder ter o seu próprio caminho e seguir seus próprios interesses para se tornar a pessoa que desejam ser. Isto leva a uma auto-confiança e real aceitação de si mesmos como indivíduos. Tudo isso é feito dentro da estrutura da escola. A diferença entre liberdade e libertinagem é sempre falada nas reuniões.
Mas se a escola não obriga os alunos a irem nas aulas, por que eles vão?
Os professores sempre se preocupam em tornar suas aulas o mais interativas e interessantes possível, para estimular os alunos a frequentarem as mesmas. Além de uma sala de aula confortável.

Além das disciplinas tradicionais, os alunos possuem aulas de artesanato, esportes, artes, música, fotografia entre outros.
Não irei falar muito mais sobre a escola, queria mesmo era mostrar este conceito de escola democrática que eu não tinha conhecimento e acredito que possa ser novo para alguns colegas também.
Quero deixar o site da escola e um questionamento: Seria possível fazer uma escola assim no Brasil? Quais seriam os principais problemas? Como resolvê-los? Esta escola prepara as crianças para a vida?


Bruno Pereira Garcês

Um comentário:

  1. Gostei do post, estrume. Muito bom... Seu blog ta top viu! Já mostrei pra todo mundo.

    ResponderExcluir